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14/05/2013 | Profissões de atuário e técnico em automação industrial estão em alta

Apesar de pouco conhecida à profissão de atuário se apresenta como promissora, já que sobram vagas e faltam profissionais. Técnico em automação industrial também é uma boa oportunidade para quem deseja iniciar no mercado profissional.

No Departamento de Ciências Atuariais da Universidade Federal de Sergipe (UFS), é possível entender melhor o que faz um atuário. “O curso ainda é desconhecido, até para nós aqui do departamento, já que fomos conhecendo aos poucos. De uma forma bem resumida: se existe uma possibilidade de calcular o risco, existe um atuário relacionado a isso” explica a coordenadora do curso Vanessa Kelly .

Em todo o país existem atualmente 840 atuários registrados no país e o mercado está puxando esse crescimento. “ A própria mudança no sistema econômico brasileiro, as próprias empresas que se instalam. Elas vão puxando as ofertas das universidades públicas tendem a atender essa parte da demanda, que está em expansão”, diz o professor Kleber Fernandes.

“As redes de supermercados tem se atentado para isso, os planos de saúde tem contratado os nossos alunos, os hospitais e os sistemas de previdência certamente vão contratar os nossos alunos. Nós temos ainda muito trabalho para fazer, e os nossos alunos também tem muito trabalho para executar”, destacou.
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Para ser candidatar a uma vaga o aluno deve estar para preparado para investir sua dedicação em aulas de estatística, matemática financeira e outras disciplinas na área de exatas. Além de dominar o inglês, que a língua mais usada nas bibliografias exigidas.

“Em 2010 foi realizado um concurso cujo o salário inicial era de R$ 12 mil foram 140 vagas e não foram preenchidas todas. Então, é um atrativo muito grande. É uma profissão que começa por volta de R$ 10 mil e R$ 12 mil.

Já na área técnica, o curso em automação industrial tem atraído muitos interessados. “O objetivo do curso é oportunizar ao aluno o estudo e o aprendizado dos equipamentos, que são utilizados diariamente nas indústrias, bem como o raciocínio lógico”, diz o professor Kleber Santos.

Fundamentos em mecânica, eletrotécnica, manutenção e sistemas de controle estão no processo de quem escolhe o curso. “ Eles aprendem como as máquinas funcionam de forma individual para depois aprender a junção dessas máquinas numa forma coletiva, através de uma produção industrial”, reforça o coordenador do Senai, Aquilau Aquino dos Santos.

No universo dos equipamentos industriais as mulheres ainda são minoria na sala de aula, mas demostram igual interesse no aprendizado. “Queremos quebrar o paradigma que não é só o homem que pode saber como funciona uma máquina. Saber automatizar as coisas. Uma mulher também pode”, disse a estudante Brenda Messias Gois.

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